S.O.S Restaurantes: estabelecimentos tentam driblar a crise para não deixar o caixa zerado?

S.O.S Restaurantes: estabelecimentos tentam driblar a crise para não deixar o caixa zerado?
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Em um momento de pandemia mundial, a quarentena encontra-se como mecanismo extremamente necessário para ajudar na contenção do COVID-19. No dia 16 de março, o governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel recomendou o fechamento dos estabelecimentos, prática que rapidamente passou a ser adotada nas mais diversas cidades do país.

Medo, incertezas, desânimo e preocupações têm marcado os últimos meses criando um cenário em que os brindes – e as razões para brindar – pareciam ameaçados. Entretanto, restaurantes e bares, que encontram-se fechados ao redor do mundo, não baixaram a guarda. Cientes dos riscos que um restaurante aberto pode causar disseminando o vírus, estão cada vez mais buscando formas para continuar funcionando, ainda que com os salões vazios e bolsos apertados.

Antes de mais nada, ressaltamos que para evitar a quebra de muitos e a demissão em massa, também é de máxima importância a participação e ajuda do governo para garantir o pagamento de funcionários durante a paralização, a suspensão de todas as obrigações de pagamento de impostos pelos próximos 90 dias e a criação de linha de crédito pelo Estado.

A grande aposta para driblar a crise tem sido certamente o serviço de delivery. Para continuar servindo os clientes, muitos restaurantes estão oferecendo entrega a domicílio por aplicativos como o Rappi, UberEats e iFood. Acompanhados de descontos relâmpagos e oferta de frete grátis, essa tem sido a saída encontrada para não deixar as cozinhas paradas e as portas fechadas. O Myk Restaurante, da chef Mariana Fonseca, o Restaurante Arturito, de Paola Carosella, a Ella Pizzaria, Torta & Cia, são apenas alguns exemplos dos milhares que adotaram firme o delivery.

Apesar de reduzir os riscos de contaminação, é extremamente necessário que as Casas redobrem o cuidado com a saúde dos funcionários. Respeitando as recomendações da OMS, atitudes como diminuir as operações dos restaurantes e manter uma distância de pelo menos um metro entre as pessoas são indispensáveis. Ademais, a higienização constante e afastamento imediado no caso de manifestação de algum sintoma também são imprescindíveis e precisam ser adotadas. No Corrutela, por exemplo, tem-se trabalhado com um serviço de revezamento, com duas equipes que nunca têm contato.

Além disso, outra forma de continuar interagindo com os clientes tem sido criar transmissões ao vivo no Instagram. Por meio da ferramenta, a bartender Néli Pereira, do Espaço Zebra, tem ensinado coquetéis para seus seguidores. Além disso, ela compartilha seus conhecimentos sobre ingredientes, consumo responsável, valorização dos produtos locais e infusões, tudo sempre com a presença de convidados.


Instagram: @mulheresnagastronomia

Facebook: Mulheres na Gastronomia

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